Refletindo
sobre a morte e como ela parece ser o ultimo golpe contra o nosso orgulho.
Aceitemos ou não, ela chegará para todos. Muitos de nós tem a sensação de sermos
imprescindíveis, de que certas pessoas nada seriam sem a nossa presença, de que
o mundo pararia se não estivéssemos nele. Isto se dá tanto para os encarnados
quanto para o desencarnados. Há pessoas que pensam assim sobre o trabalho,
outras sobre os amigos e a maior parte sobre a família. Puro orgulho. Não somos
essenciais para ninguém. Apenas Deus é onipresente.
Lembre-se
do filme do Andre Luis, ou do livro, caso já tenho lido, quando ele
desencarnado volta para visitar seus entes queridos. Ele, transtornado, vê sua família
bem e em seu lugar já se encontra outra pessoa, por ele desconhecida. Ele deve
perdoá-los? Não, porque não são eles que precisam de perdão. André Luiz é quem
precisa de perdão por se achar tão necessário e imprescindível.
Essa
vida não passa de prova e temos que prosseguir seguindo os Desígnios de Deus.
Somente a ele devemos no subjulgar.
Somos
todos irmãos, filhos de um só Pai, então nossa família é enorme. Entendamos de
uma vez por todas que a valia de nossos sentimentos só dizem respeito a nos.
Amemos os entes queridos sem a pretensão de subjugá-los.
Aquilo
que fazemos de bem aos outros somente se somará como a felicidade de servir.
Somente quando servimos sem exigir nada em troca é que aprenderemos a enxergar
um universo inteiro de felicidade que depende apenas de nos mesmos.
Ama
e serve a Deus sobre todas as coisas, seguindo seus ensinamentos e ao próximo
como a si mesmo. Este é o caminho que Jesus nos deixou.
Sinsan
Nenhum comentário:
Postar um comentário